domingo, 24 de junho de 2012

Um Amor Proibido #14: A Decisão

Não poderia ficar chorando para sempre, ali, sentada no chão, pensando em como Justin estaria, pensando se ele já estaria bem, pensando que ele já estivesse com outra, talvez, estivesse com Wanessa. Meu coração havia sido quebrado em vários pedaços, e espalhados pelo asfalto, para que os carros passassem por cima, e me machucassem mais ainda. E se Justin falou a verdade? E se ele não quis me trair? Será que Wanessa havia planejado tudo? Não tinha tempo para pensar nisso... Precisava achar algo para fazer.

-Se eu ficar aqui, Justin vai voltar, ele ficará me atormentando. olho para Tobby, como se ele conseguisse me entender. Vou viajar... Las Vegas. digo, talvez animada, mas sem um sorriso no rosto.

Me levanto e vou até o telefone para tentar comprar uma passagem o mais rápido possível, quanto mais rápido eu viajar, melhor vai ser. Ligo para mamãe vir pegar Tobby...




Faltavam 10 minutos para o meu voo sair, eu estava sentada em uma cadeira, apenas esperando, quando meu celular toca, e meu estômago dói, só de pensar que poderia ser... Justin.

-Alô. digo com a voz trêmula.

-Jully, será que eu poderia ir até sua casa, para falarmos sobre aquele assunto? ele parece bem.

Não poderia contar a ele onde eu estava, ele não podia saber que eu ia sair do país, ele iria atrás, e seria pior.

-Agora não dá. escuto a mulher falando que o voo para Las Vegas estava quase saindo. Desculpe, preciso desligar.

-Que barulheira é essa de gente falando? pergunta ele, parecendo preocupado.

-Não posso falar agora, tchau. desligo o celular antes mesmo dele falar "tchau."

Pego minhas malas, e vou para o avião.

Sento do lado da janela, abro meu notebook, e coloco meu celular no modo avião. Eu sabia que ele iria tentar se comunicar comigo, de alguma forma, e por mais estranho que parecesse, eu gostaria que ele ligasse, mandasse mensagem, ou qualquer coisa do tipo, eu queria ouvir sua  voz novamente. Justin havia me traído, eu estava com raiva, mas mesmo assim o amava, de verdade, da mesma forma, com a mesma intensidade de sempre, aquele amor havia crescido dentro de mim, estava maior, e mais forte, toda hora eu queria Bieber ao meu lado, me abraçando, fazendo cafuné, e sussurrando no meu ouvido um "eu te amo", daqueles que só ele sabe falar, daqueles que me acalma, e me faz suspirar. Não sabia se conseguiria ficar sem ele por muito tempo, mesmo querendo voltar para os braços dele, eu não iria, pois meu orgulho é sempre maior, mas algum dia eu irei enfraquecer e voltarei correndo, querendo sentir seu toque, e seu cheiro. Lágrimas escorrem pelo meu rosto, e percebo que o homem que está o meu lado, me olha, então ele diz:

-Aconteceu alguma coisa moça? sua voz era grossa, mas delicada.

-Não. seco minhas lágrimas, e dou um sorriso.

-Qualquer coisa fale comigo. ele dá um sorriso grande, branco e lindo.

-Tudo bem, obrigado. percebo que seus olhos são castanhos, mas não mais lindos do que os de Justin. 

Sorrio.

Volto minha atenção para o notebook.

Depois de alguns minutos, desligo o notebook e encosto minha cabeça na poltrona, olhando para fora, com os fones de ouvido, só conseguia ouvir a voz de Bruno Mars, em "It Will Rain", a música que me lembrava Justin, e todos os momentos que havíamos passado juntos, desde o começo. Os momentos ruins, mesmo querendo apagar da memória, ficavam ali, passando como um trailer de filme, e os momentos bons, aqueles que eu  queria sempre ter guardado, me faziam sorrir. Lembrava do nosso primeiro beijo, do primeiro sorvete, do primeiro encontro, e tudo me dava vontade de chorar... Eu amava Justin, não poderia ficar sem ele, pelo menos, não por muito tempo.



Desembarco do avião, e o homem que estava ao meu lado me segue até a entrada do aeroporto. 

Um táxi para, e eu entro, peço para ir direto ao hotel onde eu ficaria, talvez, por muito tempo.

Depois de 5 minutos o táxi para, eu pago e vou até a recepção, pego as chaves do quarto, entro no elevador, e subo até o 4° andar. Ando com as minhas malas até o quarto número 110, abro a porta, entro e jogo minhas malas em qualquer lugar, fecho a porta, tiro meu sapato, e sem pensar duas vezes, me jogo na cama macia, que logo fica toda bagunçada. 


Quando acordo, penteio meus cabelos, e resolvo ir pegar alguma coisa para comer. Vou até o salão onde ficam as comidas, pego uma bandeja, e começo a pegar algumas coisas para comer, quando de repente, escuto uma voz familiar:

-Oi. voz grossa, mas delicada, era ele.

Me viro, com dor no estômago. Estava com medo.

-Oi. dou um sorriso falso.

Ele sorri também.

*agora vai começar as coisas diferentes, mas ela não vai ser estuprada ta? kkkkkkkkkkkkkkkkk só falo isso, comentem e bye*

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