quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um Amor Proibido #10: Perto Da Morte

O dia seguinte passa normalmente. Robert e Rose passam o dia fora, então, vou até minha casa dar comida para Tobby, já que não posso trazer ele para cá. Arrumo minhas roupas em uma cômoda enquanto Justin lava sua Range Rover no quintal. Resolvo então, limpar o quarto; começo pelo banheiro. Fico até as 6:00 horas da tarde limpando, e então, resolvo tomar um banho. Quando saio do banheiro, dou de cara com Justin.

–Olá. ele sorri. Dia longo não?

–É....baixo a cabeça. Eu resolvi limpar aqui, e estou cansada...Justin, você deixou pizza aqui da semana passada! aumento minha voz.

–Desculpe. ele sorri irônico. me aproximo e lhe dou um tapa na cabeça.

–Eu não aguento....digo tocando seus lábios com meu dedo.

–O quê. ele pergunta acariciando meu rosto.

–Ficar trancada aqui...acho melhor irmos para minha casa, e investigarmos de lá...seria melhor Justin, e é mais seguro....um estrondo abre a porta.

–Olá vadia! diz Rose se aproximando de mim.

–Tenho nome. digo mexendo a cabeça.

–É vadia! ela diz colocando o rosto perto do meu.

–ROSE! Justin grita. Por favor, saia daqui!.

–O que ela faz aqui? Rose pergunta apontando para mim enquanto encara Justin.

–Ela é minha namorada! ele grita irritado. Ela pode ficar aqui o.k.? A casa é minha, porra! ele diz tirando Rose de perto de mim brutalmente.

–Ai Justin. ela passa a mão no braço, local onde Justin apertou.

–Saia daqui. Justin gritou para ela.

–Ela não vai sair! diz Robert entrando. A vadia vai....ele me puxa pelo braço. Faço força e tento fixar meus pés no chão, mas ele é forte de mais. Robert me puxa brutalmente, e começa a falar:

–Você não deveria ter fugido do porão...Agora vai ser pior. ele diz.

–JULLY! ouço Justin gritar enquanto nos segue até a parte de traz da casa.Rose vem até nós e me segura, sinto a força dos braços dela. Uma força que eu não conhecia.

–Ai, tadinha da vadia. ela me encara e cospe em minha cara. Robert pega uma corda, e leva Justin até uma árvore. Ele amarra Justin, de modo que o faz gemer de dor. Eu grito:

–JUSTIN!...Solte ele Robert! Solte ele! minha garganta dói.

–Cala a boca caralho! Robert diz pegando meu braço brutalmente.

Ele me puxa, passa pela árvore onde Justin está...eu o encaro e sinto lágrimas correrem em meus olhos. Ele continua me puxando, e entra na floresta, Rose vem logo atrás, trazendo uma mochila. O que vão fazer?. Robert então me joga no chão, sinto minha cabeça doer depois de bater na raiz de uma árvore. Fico tonta e tudo começa a girar. Percebo que Robert procura algo na mochila, e então, ele tira uma arma de fogo. Sinto um arrepio.

–Não faça isso. tento me levantar mas Rose encosta o pé em minha testa e empurra, fazendo-me bater a cabeça novamente.

–Fique quieta. ela diz.

–Preparada?. Robert olha para mim apontando a arma em minha direção. Diga adeus ao mundo vadia...isso que dá se meter comigo. ele faz uma expressão diferente.

Então, acontece rapidamente, alguém empurra Robert fazendo a arma voar, e outra pessoa segura Rose, a levando até uma árvore, e a amarrando como fizeram com Justin. Então, olho para frente, ainda deitada, e vejo Justin vir para cima de mim e me ajudando a levantar. Fico tonta novamente e caio em seus braços.

–Se acalma amor, eu vou lhe ajudar. ele diz me carregando até uma pedra. Sente-se aqui. ele diz. Olho para o lado e vejo três homens, um deles pega a arma usando um pano, outro amarra Robert em uma árvore, e o terceiro fica encarando Rose.

–Ei, vamos levá-los para delegacia...agora é o fim para eles. Justin diz. Mas primeiro, levarei Jully para beber algo, ela está ruim. ele me encara. Esperem.

Justin coloca meu braço ao redor de seu pescoço, e me ajuda a entrar em casa. Vamos até a cozinha e eu tomo um copo de água gelada.

–Vamos ao hospital. ele diz pegando as chaves do carro.

–Não precisa. digo passando a mão na cabeça.

–Jully, por favor....ele suplica. Andamos até o carro e ele fecha a porta para mim. Então, ele anda até a porta dos fundos, e grita para os homens:

–Os levem para a delegacia! Me esperam por lá, logo estou indo. logo depois escuto os homens gritarem um "O.k.".

Justin entra no carro e acelera até o hospital. Olho pela janela o sol indo em bora, e a luz negra dominar o céu, enquanto as pessoas voltam para suas casas.

–Quem são aqueles homens? quebro o silêncio.

–São vizinhos. Justin diz sem tirar os olhos da estrada. Eles ouviram os seus gritos e foram ver o que era, então, eles me tiraram da árvore e fomos até a floresta. Ele finalmente me encara, mas por milésimos.

Murmuro algo e volto minha atenção para a calçada lotada de gente. Chegamos ao hospital e Justin me leva para um banco, fazendo-me sentar, e então ele fala com uma moça. Ele senta ao meu lado, e em poucos minutos alguém me chama. Entramos em uma sala pequena, a moça pedi para que eu sente, e então, ela senta a minha frente, e pergunta:

–Então, você bateu a cabeça...Ela ainda dói? ela pergunta com um bloco de anotações na mão.

–Um pouco. digo em voz baixa.

–Em qual parte? ela pergunta. Faço um circulo com o dedo no local.

–Uhmm...entendi. ela diz escrevendo algo. Encaro Justin que está com os olhos brilhando.

–Tudo bem. Vamos bater um raio X. Venha.

Ela nos conduz até uma sala maior ainda, mas que tem uma pequena salinha no canto, a qual ela e Justin entram.

–Escute. ela fala alto para que eu ouça. Levante um pouco sua cabeça, e fique de costas para esta parede preta. faço o que ela manda. -Agora, fique parada, bem parada e reta. fico ali, e depois de segundos, ela diz que posso sair.

Vou até Justin que pega em minha mão. Ela nos leva até a outra sala novamente, senta-se e diz:

–Não aconteceu nada, mas vai doer um pouco por mais algum tempo. Então, tome este remédio aqui. ela me mostra um nome e me entrega o papel com o mesmo. Você pode tomá-lo por uma semana, as dores irão parar e não ficará roxo. ela sorri gentilmente.

–Tudo bem, obrigado. aperto sua mão, Justin faz o mesmo.

Saímos do hospital e seguimos direto para a farmácia, compro o remédio e logo depois vamos para a delegacia. Chegamos lá e encontramos Robert e Rose sentados sorrindo. Os três homens estão em outras cadeiras.

–Olá. diz Justin.

–Olá. diz um homem baixo e gordo. Você é Justin, certo?.

–Sim, prazer. Justin o cumprimenta.

–Você mandou estas pessoas para cá, e alega que este homem e esta mulher tentaram matar outra moça...chamada Jully. ele me encara sabendo que sou eu. Bem, não poderemos fazer nada, pois não temos prova.

–E a arma e a corda? diz pergunta espantado

–Qualquer um pode ter pego uma arma e uma corda e alegar que alguém queria lhe matar. Precisamos de outro tipo de prova. Vídeo, gravação...desculpe. o delegado encara Justin.

–Tudo bem. Justin olha para Robert e Rose. Obrigado. ele diz e sai dali.Os homens vem logo atrás.

–Desculpe Justin. um deles diz. Não deu certo.

–É. Justin abaixa a cabeça. Mas obrigado por terem nos salvado... Justin os cumprimenta. Se precisarem de algo, estou aqui. Justin sorri forçadamente observando Rose e Robert saindo da delegacia.

–Oops! Acho que deu errado. Robert diz e Rose ri.

Sinto ódio.

–Justin...vamos. digo o puxando.

–Obrigado. Justin diz tchau para os homens e entra no carro.

Vamos para casa e decidimos ir morar na minha. Justin pega suas roupas e eu pego as minhas.Ele pega seu carro e põe atrás do meu. Entramos em minha casa e ele diz:

–Eu não sei o que faço.

*quase que os dois vão pro céu... ou pro inferno kkkkkkkkkkkkkkk q COMENTEM NESSA PORRA!*

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