sábado, 15 de setembro de 2012

Um Amor Proibido 21: Perto Da Vingança

-Jully? Justin grita da sala. 

Saio da cozinha correndo e vou em sua direção.

-Olha só o que eu consegui. tiro o celular do bolso e balanço na frente de seus olhos. O celular de Robert.

Justin arregala os olhos.

-Não acredito que... que você fez isso. Jully, podemos ir para a delegacia agora e mostrar as provas, as mensagens. ele sorri.

Sorrio vendo ele feliz.

-Vamos agora, ele vai sentir falta do celular... E quando descobrir que eu peguei... não quero nem ver o que vai acontecer.

-O.k., vou pra garagem arrumar o carro.

Bieber correu em direção a garagem, e eu fui para meu quarto pegar minha bolsa. Corri escada acima e rapidamente voltei. Entrei no carro e então saímos. Estava quase escurecendo, mas mesmo assim pude enxergar Robert na calçada da casa de Justin, nos encarando, furioso, seus olhos chamuscavam em ódio, e suas mãos estava fechadas, olhei para Justin que estava olhando para mim, estávamos assustados e com medo, então, Robert virou-se, entrou no carro e o ligou... Justin rapidamente acelerou sua Range Rover, fazendo os pneus queimarem no asfalto. Robert acelerou seu carro, e nos alcançava cada vez mais. Justin estava nervoso, e eu com medo. Segurava o celular de Robert, e minhas mãos suavam, Justin acelerava o carro e desviava dos carros a frente, entrava em ruas, e tentava sumir, sair do alcance de Robert, que não tirava os pés dos aceleradores, fazendo seu carro roncar. Algumas pessoas que andavam pelas ruas olhavam assustadas, as mães seguravam seus filhos, e algumas pessoas tentavam entender o que estava acontecendo. 

-Ai meu Deus Jully. Justin gritou.

Olhei para ele e vi o medo estampado em seu rosto. Podia ver as mãos de Justin tremendo enquanto seguravam o volante com força, já estavam vermelhas, e pareciam estar coladas. O corpo dele estava paralisado, ele apenas acelerava e freava a Range Rover, virava o volante, e as vezes buzinava para alguém sair da frente. Olhei pelo retrovisor e Robert estava a dois carros atrás do nosso. Bieber entrou em uma rua, e me acalmei ao ver que ela não era sem saída. No final daquela rua existiam duas outras, uma para o lado esquerdo, e outra para o direito, Justin, sem pensar duas vezes, foi para o lado esquerdo, e saiu no asfalto novamente. Não vi mais Robert. Não vi mais seu carro. Ele havia sumido em meio a poeira da rua. Justin acelerava em direção à delegacia, quando de repente escuto novamente o som do motor do carro de Robert, olhei para trás com a cabeça fora do vidro, e lá estava ele, ultrapassando outro carro pronto para nos alcançar e bater na traseira da Range Rover, então, quando olhei para frente, uma carreta cortava a estrada. Em minha cabeça deu um branco, olhei para Justin, e fechei os olhos.

*esse capítulo foi pequeno pois é o penúltimo, o próximo será o último e então saberemos o que aconteceu... Será que Jully e Justin irão morrer? Será que Robert vai se safar e sair ileso? Hmm, comentem e saberão... beijos... COMENTEM MESMO HEM, O PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ O ÚLTIMO!!!!*

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Para Sempre #3: Flashes

Acordo perdida no tempo, quando de repente lembro da festa e do convite de Justin, vejo que são 18:30, e Justin passaria para me pegar em apenas 30 minutos. Corri escada acima e fui logo pro banheiro tomar um banho rápido. Coloquei um roupão, e fiz uma maquiagem leve, mas passei um batom vermelho forte, e coloquei um vestido tomara que caia preto com bojo e algumas pedrinhas brilhantes que enfeitavam o peito, achei um salto vermelho e o coloquei. Desci as escadas com a minha bolsa pendurada no ombro, dei uma olhada no espelho grande que ficava perto da porta, e então, alguém toca a campainha. Sorrio por saber quem é.

-Nossa Agatha! - Justin parece surpreso. - Você está maravilhosamente linda. - ele sorri e passa os olhos pelo meu corpo.

Dou uma rodada para que ele veja melhor.

-Obrigado Justin, você também está lindo. - Bieber veste uma calça jeans e um Vans nos pés, usa uma blusa polo vermelha, que combina com a cor do meu batom.

Ele estende a mão e eu me seguro nela, saio pela porta, e quando vou fechá-la, mamãe e vovó aparecem atrás de nós.

-Nossa, que tarde vocês chegaram. - digo com a voz séria, mas com um sorriso aberto no rosto. - Eu e Justin iremos a uma festa agora. - olho para ele, e percebo o brilho de seus olhos.

-Ah, vocês se encontraram. - vovó diz parecendo aliviada por nos ver juntos. - Boa festa queridos. - ela se aproxima e beija minha testa, pega a outra mão de Justin e a beija. - Sei que você vai cuidar  dela. - vovó sorri para Justin.

-Pode deixar, cuidarei dela. - Justin olha para mim. - Vamos?

-Claro. - sorrio. - Tchau mamãe, tchau vovó. - Justin e eu andamos até sua Range Rover.


Chegamos a festa, e Justin parou seu carro em frente a porta de entrada da festa, ele sai e vem até minha porta, abre-a e estende a mão para me ajudar a sair. Bieber joga a chave para um homem vestido de preto, que retribui com um sorriso. Ele me segura pela mão e andamos até a porta. Alguns paparazzis que estão ali tiram fotos de nós dois, e logo imagino que estarei estampando notícias de vários sites, revistas e jornais.   Justin entrega dois ingressos para uma mulher que está parada em frente a porta, ela sorri para ele, e então, entramos. Logo avisto várias pessoas dançando em uma pista de dança, espremidas, mas felizes, seus braços estão no alto, e as luzes piscam, dando um efeito de câmera lenta. Justin e eu andamos até uma mesa, onde encontramos Pattie e Jeremy.

-Olá. - digo animada por vê-los novamente. - Que saudades de vocês. - abraço Pattie e a beijo no rosto, em seguida faço o mesmo com Jeremy.

-Mamãe, papai, encontrei Agatha... Ela vai passar o verão aqui conosco. - Justin sorri e aperta minha mão, pressionando seus lábios contra minhas bochechas.

-Vocês sempre foram tão lindos juntos. - Pattie nos encara com um sorriso no rosto.

Então a música para, as pessoas começam a ir para as mesas, e as luzes coloridas se apagam. Apenas uma luz branca ilumina o palco, e um homem sobe nele, com um microfone em mãos. Nos sentamos.

-Sejam bem vindos! - diz ele. - Está noite iremos receber o cantor canadense Justin Bieber, logo ele subirá ao nosso palco. Justin doou $100,000 dólares para a instituição de caridade da nossa cidade, e nós temos um presente para ele. - olho para Justin, ele olha pra mim e sorri, pegando em minha mão. - Justin, por favor, suba ao nosso palco.

Justin levanta, beija minha testa, sorri para Pattie e Jeremy, e anda em direção ao palco.

Todos batem palmas pra ele, algumas garotas gritam, algumas estão chorando de emoção por vê-lo pessoalmente. 

Ele sobe no palco, cumprimenta o homem e diz:

-Boa noite pessoal! - seu sorriso encanta. - Primeiramente gostaria de dizer que estou muito feliz por ver todas as crianças que necessitavam de ajuda felizes agora, amo ajudar ao próximo, e se cada um de vocês doarem um pouco, irá fazer uma grande diferença na vida daqueles que precisam, adultos e crianças. - ele passa os olhos por toda a plateia. - Obrigado. 

-Nós que agradecemos Justin, vocês ajudou a todos que precisavam. - diz o homem. - E agora temos um presente pra você. 

Uma mulher sobe no palco segurando um quadro grande, nele tem uma foto de Justin e 2 CD's dentro.

-Disco de platina! - Justin diz sorrindo e pegando o quadro das mãos da mulher. - Obrigado. - ele diz. - Eu queria dividir este momento com alguém muito especial para mim. - Justin fixa seus olhos em mim. - Por favor Agatha, suba ao palco. - ele pede.

A luz se direciona a mim, e todos me encaram, fico corada, mas mesmo assim levanto. Começo a caminhar em direção ao palco, a luz me segue, e todos batem palmas. Justin olha para mim e sorri. Subo no palco, e ele me dá um selinho. Viro para a plateia e os fleches não param, muitas câmeras tiram fotos, e fico tonta, apoio minhas mãos nos ombros de Justin com medo de cair, ele passa a mão ao redor da minha cintura e posa ao meu lado. Sorrimos para todos, enquanto Justin segura seu presente.

-Obrigado pessoal, amo todos vocês. - diz ele pegando em minha mão e saindo do palco.

A música começa a tocar novamente, as luzes coloridas começam a piscar, e várias garotas correm em direção ao Justin. Ele aperta minha mão, e sorri para todas.

-Fique aqui Agatha. - ele sussurra em meu ouvido e pisca.

Aceno com a cabeça e sorrio para ele.

As meninas  gritam, e a música parece estar desligada, pois os gritos amenizavam o som que saíam das caixas de som. Justin era rápido com os autógrafos, ele posava ao lado das garotas, e elas ficavam tão felizes por estarem com ele, seus olhos brilham, e algumas choram. Fico parada atrás de Justin segurando o quadro, e sorrio, feliz por ver até onde ele chegou.

*ae ae pessoal :) ta legal essa fic????? obrigado por estarem comentando, fico muito feliz, sério mesmo. Então... COMENTEM, beijos*

Um Amor Proibido #20: De Volta Para Casa

O táxi para em frente à casa de Justin, pego minhas malas e ando até minha casa. Abro a porta com minha chave e deixo as malas perto dela.

-Justin? grito.

Ouço alguns barulhos, e de repente, no topo da escada, aparece Justin sem camisa usando apenas um shorts de praia. Ele corre sobre os degraus e me abraça, ele treme e parece estar nervoso. O abraço também, e logo depois damos um longo e quente beijo.

-Que saudades! ele segura meu rosto com as suas mãos e me dá um selinho. Me desculpe por tudo isso.

-Tudo bem Justin. sorrio para ele. Você transou com Wanessa, eu transei com Gabriel... ele me encara. Mas não vamos mais fazer isso, ninguém vai trair ninguém, nós nos amamos e estaremos sempre juntos Justin, sempre juntos. ele sorri para mim. Mas agora temos que nos preocupar com Robert e Rose, certo?

-Certo. ele fita meus olhos. Eles estão na minha casa. Tudo que precisamos fazer é pegar o celular de Robert, nele tem várias mensagens de Rose combinando os esquemas para me culpar pela morte da mulher. Justin se afasta.

-Sim, vamos ir pra lá e esperar alguma coisa. Talvez conseguimos pegar o celular enquanto Robert não vê, vamos à polícia e mostramos as mensagens, assim eles vão investigar e logo Rose e ele estarão atrás da grades, e não irão mais nos incomodar.

-Você é muito inteligente amor. Justin sorri para mim e me beija novamente.


Entramos na casa de Justin, vejo Robert e Rose no sofá assistindo TV. Eles sabem da nossa presença, mas não se movem e nem falam nada. Observo o celular de Robert sobre a mesa do meio. Vamos até o quarto de Justin.

-Não tem como pegar o celular dele. resmunga Justin. Está bem perto dele, é impossível.

-Tudo bem.

 Escutamos alguém andando quando de repente a porta do quarto abre.

-Então, Justin, você irá morar com a sua vadia ou vai ficar aqui mesmo? Se decida.

Justin respira fundo.

-Está casa é minha. diz ele, com a voz ainda calma.

-Agora é minha, será que você não entendeu?

Em meio a discussão, tenho uma ideia.

-Com licença meninos... Am, Justin, quando terminar isso daqui. olho para Robert. Vá para casa o.k.? Já estou indo, estou cansada.

Passo por Robert e ele me fita, fazendo-me arrepiar.

Ando calmamente até a cozinha, tomo um copo de água, e olho para sala. Rose vira-se e olha em meus olhos, respiro fundo, e coloco o copo na pia. Ela levanta do sofá, anda até o banheiro e fecha a porta, então, avisto o celular de Robert ainda sobre a mesa. Ando até o sofá, me inclino para frente, olho ao redor para ver se ninguém está olhando, pego o celular e coloco em meu bolso. Com passos mais apressados, vou até a porta de saída e vou para rua.

Agora Robert seria descoberto.

E os dois seriam presos.

*preguiça pra escrever weighieghenwiewhniw, comentem ok? beijos*

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Para Sempre #2: Lembranças

Justin entra na casa e senta no sofá da sala, ele fica imóvel com a coluna reta, os olhos focados em mim, e um sorriso grande e branco aberto, fazendo seu rosto ficar mais lindo ainda. Desde pequena, acho as feições de Justin quase perfeitas, os cabelos desgranhados dele ficam lindos de qualquer jeito, seus olhos mudam de cor no sol, mudando de cor de mel a marrom forte, suas bochechas são finas mas fofas... Ele é como um vampiro, sempre está lindo, até mesmo segundos depois de acordar. Meus pensamentos são interrompidos quando Justin perde a paciência e levanta do sofá vindo até mim. Pareço uma retardada parada e imóvel ali no meio do caminho.

-Como está a vida? Muito serviço? - ele fala olhando ao redor e reparando nos móveis simples que decoram a sala.

-Ta indo né? - digo parecendo estar nervosa. - Amo o que faço, então acho que se tiver muito serviço mesmo, não irei reclamar. - sorrio para ele.

Ando até a cozinha e pego a jarra de suco na geladeira. Encho dois copos e volto para sala, entrego um ao Justin que está sentado novamente no sofá, sento ao seu lado e tomo um pouco do suco de morango.

-Você mudou bastante com o passar do tempo né? Continua lindo. - digo sorrindo.

-Digo o mesmo à você. - diz ele. - Está mais linda que nunca, seus olhos ainda brilham como antes. - ele sorri. - Como anda a vida amorosa?  - ele ri fazendo-me rir junto dele.

-Não tenho vida amorosa desde... Desde sempre. - caímos na risada. - Estou solteira a muito tempo... - o encaro.

Justin se aproxima um pouco mais de mim, fazendo eu espremer minhas pernas contra a lateral do sofá.

-Como uma mulher tão linda por estar sozinha na vida?

-A  "mulher linda" não encontrou ninguém. - faço sinais de aspas ironizando o comentário dele.

-Talvez tenha encontrado e não saiba, talvez ela tenha encontrado a muito tempo, mas pode ter esquecido por que o tempo passou, e as coisas mudaram. Não acha?

Tento entender se ele  refere-se a nós dois, ao nosso amor de infância, as nossas promessas de crianças, e os selinhos que trocávamos de baixo da mesa antes do almoço em família. Justin sempre esteve comigo, sempre foi doce e sempre dizia que me amava. No dia que nos despedimos, quando cada um seguiu sua vida, ele começou a cantar e eu fui fazer faculdade de fotógrafa, Bieber e eu choramos, ele disse que não esqueceria de mim e que faria de tudo para que nos encontrássemos... Depois de vários anos, ele aparece novamente, e diz coisas doces como sempre dizia.

Encaro seus olhos cor de mel, e logo após seus lábios carnudos. Sinto que Justin se inclina em minha direção, e sem dizer nada, ele toca seus lábios nos meus. Uma energia quente e positiva domina meu corpo, e nossas cabeças dançam fazendo nossas línguas dançarem junto. As mãos de Justin seguram meu rosto e minhas mãos ficam apoiadas em seu quadril. Nos afastamos e ele sorri para mim.

-Eu ainda te amo Agatha.

-Eu ainda te amo Justin.


3 HORAS DEPOIS


Estou sentada no sofá assistindo TV quando o telefone  toca. Dou um pulo e vou rápido atendê-lo.

-Alô?

-Oi Agatha, sou eu, Justin - a voz dele soa animada.

-Oi Justin, aconteceu alguma coisa? - pergunto.

-Queria lhe convidar para uma festa hoje a noite.

-Quero ir sim Justin, vai ser divertido... eu espero. - respondo, aceitando o convite. - Que horas vai ser?

-19:00 horas eu passo ai, o.k.? - ele diz.

-O.k. Justin, até lá. - desligamos o telefone, e eu olho para o relógio. 16:00 horas da tarde.

Volto para o sofá, e acabo pegando no sono. 

*estão gostando? eu espero que vocês gostem, e comentem o.k.???? fico muito feliz quando vocês comentam, e fico bastante inspirada também. Me deram a ideia de por fotos da casa, roupa, e etc. mas eu não gosto de escrever assim minhas fic's :( desculpem, mas ok, não esqueçam de comentar, beijos*

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Para Sempre #1: O Início Do Verão

Eram 17:30, a cidade estava movimentada, 20 de dezembro, último dia no trabalho, agora as férias iniciavam, e logo um ano novo começava. Havia preparado minhas malas e colocado-as no porta-malas do carro, depois de sair da editora, iria para o aeroporto pegar um voo para o Canadá, meu país natal, meu verão aconteceria lá, no lugar onde passei minha infância. 

Depois de um longo tempo parada no trânsito, chego ao aeroporto internacional. Depois de uma hora, 
embarco no avião, me ajeito no banco, e durmo.


-Chegamos ao nosso destino. Sejam bem vindos ao Canadá!. - ouço a aeromoça dizer em voz alta.


Todos se levantam de seus assentos e desembarcam do avião, ajeitei minhas coisas e fui saindo. O calor do verão canadense encheu meu corpo, e eu sorri, feliz por estar em casa novamente. Mesmo estando de folga e pronta para aproveitar o verão, eu trouxe minha máquina fotográfica para fotografar mesmo estando descansando, quando o ano começar, irei fazer uma coluna na revista Just Photos dedicada ao verão canadense, apreciado por muitos e desfrutado por poucos. 


Desso do táxi em frente a cada de vovó, que me espera ansiosa ao lado de mamãe na varanda de sua casa recém reformada.

-Olá. - grito andando pela pequena trilha que me leva até elas.

-Oi filha. - mamãe me abraça, e em seguida vovó levanta e beija minha testa.

-Você está linda. - resmunga ela com sua voz rouca.

-Obrigada vovó. - sorrio para elas.

Entro na casa e vou até meu antigo quarto guardar minhas malas. 

A parede ainda é roxa, o guarda-roupas ainda é branco, e os antigos espelhos continuam lá... inclusive as fotos minhas com Justin, o garoto que sempre amei, e mesmo depois de ter crescido, mesmo depois de nós dois termos nos separados, eu ainda penso dia e noite. Olho pela janela, e vejo a antiga casa de Justin, agora habitada por sua família, enquanto ele termina sua turnê pela América do Sul. Bieber é tão famoso, e depois de muitos anos, deve ter esquecido de mim... Agatha, o primeiro amor de infância dele. 

-AGATHA! - mamãe grita da cozinha.

Desso as escadas correndo e na frente de mamãe.

-Vamos tomar café, e depois vovó e eu iremos sair, se você quiser ir junto...

-Não mamãe, vou arrumar minhas coisas e descansar, esses voos do Brasil pro Canadá são muito cansativos. - rio.

-Tudo bem filha... se você preferir comer depois, eu vou deixar a comida sobre a bancada.

-Obrigado mamãe. Então irei arrumar minhas coisas e tomar um banho.

-O.k., e ah, vou colocar a chave reserva da casa em cima da mesa da cozinha.

Aceno com a cabeça, beijo mamãe e vovó, e volto para o meu quarto.


Acordo sem saber que horas são, viro para o lado, e encaro o relógio, percebendo que são 13:00 da tarde. Levanto e coloco um shorts e a parte de cima de um biquíni. Escuto alguém bater na porta, e desso as escadas correndo, pego as chaves sobre a mesa da cozinha, e sem nem olhar pelo olho mágico, abro a porta. Ergo meus olhos, e meu coração dispara ao ver ele.

-Oi Agatha. - Justin sorri. Seus dentes ainda são totalmente brancos. Seus cabelos castanhos ainda brilham com o sol. E sua voz ainda é doce e encantadora. 

-Oi... Justin. - sinto meus lábios tremerem. - Quanto tempo.

Ele dá um passo a frente e me abraça.

Seus fortes braços me amarram, me pressionam contra seu corpo quente.

-Que saudades. - digo sentindo lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

-Ei, não chore. - ele diz sorrindo e secando os pequenos pingos de água que saem dos meus olhos.

Seu sorriso.

Seu toque.

As lembranças vem atona em minha mente. Vejo que seus olhos brilham, e minhas pernas tremem.

*IMAGINE NOVAAAAAAAAAAA :) VOCÊS ESTÃO GOSTANDO???????????? olha só a foto que representa essa fic, muita inveja da menina né? iegige então... ESSE É APENAS O PRIMEIRO CAPÍTULO, ENTÃO, DESDE JÁ EU PEÇO UMA COISA: COMENTEM, COMENTEM E COMENTEM, POR FAVOR GENTE. OBRIGADO :**

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Um Amor Proibido #19: Arrependida

Acordo e abro os olhos lentamente, a luz do sol bate em meu rosto fazendo meus olhos arderem, viro para o lado e encontro Gabriel deitado ao meu lado, estamos pelados... então, lembro do que aconteceu antes de dormirmos. Fecho os olhos e as lembranças de Justin aparecem, lembro de seu sorriso, da sua voz encantadora, e penso que não deveria ter dado o troco na mesma moeda, pois agora... agora estou arrependida. Eu amo Justin, foi ele quem eu sempre amei, pode até ter sido bom fazer amor com Gabriel, mas não foi a mesma coisa que era com Justin; com ele tinha amor envolvido, emoção, carinho, com Gabriel não, pois eu não o amo... ele pode até ter sentido um pouco de amor no meio, mas do meu lado não existiu e nunca vai existir, por que meu único amor, meu único príncipe, é Justin, aquele que está lá no Canadá me esperando, e que a cada 30 minutos liga para mim ou manda mensagens dizendo: "Volta logo, eu te amo."...  é ele quem eu quero, é dele que eu preciso. Levanto da cama e visto meu roupão, abro a porta do quarto e vou para o sofá, fico de joelhos em cima dele e olho pela janela. O sol brilha forte, e as pessoas andam para lá e para cá como em um dia normal em Las Vegas, algumas tentando trabalhar, outras tentando se divertir, algumas tentando esquecer as magoas do dia anterior... Pego meu celular que está sobre a mesinha do meio, vejo que tem 10 chamadas perdidas, e todas, absolutamente todas, são de Justin. Disco o número dele, e sem exitar, clico em "chamar". Precisava ouvir sua voz, saber como ele está, e mesmo sendo 9:00 da manhã, sei que ele está acordado, provavelmente esperando por uma ligação minha.

-Jully? ele diz com sua voz doce.

-Justin... você está bem? pergunto parecendo estar nervosa.

-Estou sim meu amor, e você? Está bem? Parece estar nervosa... aconteceu algo? ele muda a voz de doce para preocupado.

- Eu estou bem. dou uma risada. Não precisa se preocupar. digo sentindo minhas mãos tremerem.

-Ok então. Você já está voltando né? Diga que sim. ele implora.

-Eu vou comprar as passagens hoje, e logo estarei voltando, só peço que me espere.

-Jully... eu preciso te contar uma coisa. meu estômago revira.

-Diga Justin, diga logo! quase grito.

-Robert e Rose apareceram ontem, eles estão voltando para cá, vão nos atormentar de novo... precisamos arrumar as provas e ir logo na delegacia, eles precisam ser presos, então, volte logo para terminarmos com isso o mais rápido possível. 

-Justin, mantenha a calma, tentarei voltar o mais rápido possível, não fale com eles. olho para o lado e avisto Gabriel parado na porta me encarando apenas usando uma cueca. Bem, agora preciso desligar, não esqueça... eu te amo. sussurro.

-Tudo bem, eu estou  te esperando, também te amo Jully.

Desligo o celular e o jogo no sofá.

-Falando com Justin? observo a fúria nos olhos de Gabriel.

-Sim. respondo tentando evitar seu olhar.

Ele permanece imóvel, seu rosto em uma expressão de raiva. Ele me encara por um longo tempo, fazendo eu me encolher, e ficar com medo de que ele possa fazer algo, pois não havia visto este seu lado ainda, não sabia que ele poderia parecer tão mal e causar tanto desconforto em mim. Gabriel se desencosta e vem até mim, pega em minhas mãos e me obriga a olhar em seus olhos. Minha pernas tremem. Não sei o que ele pode fazer. Não sei se ele pode me machucar...

-Você não me ama? sua voz é doce, mas seu olhar transmite raiva e desgosto.

-Eu já respondi essa pergunta, você já sabe a resposta. encaro seu pescoço para não encarar seu rosto.

-Olhe para mim. sua voz fica mais grossa. Você não me ama? ele pergunta de novo.

Exito em responder...  mas sei que se não lhe der a resposta, ele continuara com isso até eu me cansar.

-Não. digo rapidamente, rezando para que ele tenha escutado.

-Não? E por que transou comigo?

-Não sei, eu não sei, para com isso! solto minhas mãos das suas e saio de perto dele. Você é lindo, atraente, e eu queria dar o troco em Justin, você era a pessoa ideal para isso, entenda que... que... eu meio que... te usei, eu te usei, eu não sei por que fiz isso, estava revoltada com Justin e fiz esta besteira. Desculpe.

A expressão raivosa some de seu rosto, e ele parece triste, decepcionado, seus olhos parecem suplicar para que eu diga que é mentira, para que eu diga que o amo e quero ficar com ele para sempre.

-Acho melhor você ir em bora. Amanhã estarei voltando para o Canadá, irei dizer tudo ao Bieber, e  tentarei consertar nosso erros e tornar nossa vida melhor. Você vai encontrar alguém que o ame... desculpe. olho em seus olhos e me aproximo dele.

O abraço com toda força, tentando mostrar que podemos ser amigos, e que tudo vai ficar bem. Sinto suas mãos em minhas costas e sorrio ao saber que ele não está com tanta raiva de mim, sinto que ele está chorando, o solto e seco suas lágrimas.

-Não chore. Tudo vai ficar bem.

Ele tenta sorrir, mas não consegue. Então, ele aperta minhas mãos e vai até o quarto pegar suas coisas.


Minhas malas estão prontas, está tudo arrumado para voltar para o Canadá, voltar para o lado de Justin. Ando em direção ao quarto de Gabriel, bato na porta e ele a abre e me encara com um pequeno sorriso nos lábios.

Sorrio para ele.

-Vim me despedir. fico parada esperando sua reação. Não fique triste o.k.? Olha só, tenho um presente para você. me abaixo e tiro um embrulho da bolsa, entrego a ele e espero para ver o que ele vai fazer.

Sem dizer nada, ele rasga o papel e tira um porta retrato de dentro dele. Ele sorri. Sorri de verdade. Fico feliz por isso. Gabriel encara a foto que está ali,  e então me abraça.

-É a foto que tiramos naquela noite que saímos juntos, resolvi por ai para que você não esqueça de mim, e para que saiba que sempre estarei aqui com você... basta você acreditar. sorrio para ele tentando mostrar que é verdade o que eu falei. 

-Obrigado Jully, você é uma pessoa muito boa. ele sorri, mas não muito feliz.

-E aqui ó. lhe entrego um papel. É o meu número, ligue quando quiser. Eu estou indo em bora, mas seremos amigos, não esqueça disso. Logo nos encontraremos de novo, você vai estar namorando. dou uma risada. Fique bem, ta bom? ele sorri.

Então, vejo que sua expressão não mostra a felicidade de seu sorriso, e sem pensar duas vezes, o beijo. O beijo de verdade. Ele põe a mão em meu rosto e sinto que é um beijo de despedida, um beijo que mostra que talvez, talvez... não nos encontremos mais, mostre que são nossos últimos segundos juntos, e que ele não quer isso, ele quer que eu fique... para sempre. 

Nos afastamos, sorrio para ele, meus olhos tentam dizer que tudo está bem, e o brilho dos olhos dele me dão uma ponta de esperança.

-Eu te amo. ele diz.

-Desculpe não poder dizer o mesmo. minha voz está calma. Adeus Gabriel, ou então... até logo. sorrio para ele e ando em direção ao elevador. Ele fica parado na porta de seu quarto, e eu grito. Não esquece de me ligar hem! ele sorri, e eu entro no elevador.

*VOCÊS NÃO COMENTARAM NO OUTRO CAPÍTULO, mas postei esse aqui mesmo assim. Agora Justin irá aparecer mais hem, comentem então, beijos*

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mais Que Um Sonho #14: O Tão Esperado Casamento: FINAL

2 ANOS DEPOIS


Eu já podia casar, minha mãe estava feliz com a ideia...Justin havia falado sobre isso à dois anos atrás, e depois "esqueceu", mas agora chegou a hora da nossa união, chegou a hora das alianças e chegou a hora de montarmos uma vida juntos.

-Você sabe que estou feliz com isso, certo? disse olhando nos olhos de Justin. 

-Sei sim...ele toca em meu rosto. Amanhã é o nosso dia ok? Amanhã começa uma nova vida para nós, vamos ser felizes...

-...para sempre?

-Se Deus quiser meu amor. ele me beija.

Eu sabia que depois de amanhã tudo iria mudar, eu e Justin Bieber estariamos juntos, e ele montaria sua carreira na música, e eu na moda...


NO DIA SEGUINTE


-É hoje! grito saindo do meu quarto.

Olho para a escada e vejo Bieber subindo até meu quarto. 

-É hoje sim! ele diz me abraçando. Vamos nos ver as 6:00 horas na igreja ok? Você vai estar linda.

-Como você sabe?

-Você é linda de vestido, sem vestido, de calça jeans, pelada, de cal...

-Tudo bem Justin. eu entendi. disse colocando a mão em seus lábios.

-Preciso ir então, até mais tarde princesa.

-Até mais tarde príncipe. ele me beija


ALGUMAS HORAS DEPOIS


Dentro do carro estava calor, as janelas abertas não ajudavam, dentro do vestido estava realmente quente mas nada neste dia pode estragar, nem o sol tentando me queimar por baixo da roupa.

-Uffa, chegamos. minha mãe diz olhando para mim e quase chorando.Quanta gente filha, todos estão felizes por você e pelo Justin, nem to acreditando. ela chora de vez

-Calma mãe. digo a abraçando. Eu deveria estar fazendo isso. dou uma risada. Vai dar tudo certo mamãe.

-Então vamos.

O motorista desce do carro e abre a porta para mim, minha mãe se "amarra" em meus braços. Lá dentro avisto Justin sorrindo para mim, ele estava perfeitamente bonito; como sempre foi...Minha mãe me acompanha até o altar, eu mantenho o sorriso no rosto até o fim, por mais que eu queira chorar de felicidade, claro. As pessoas que eu mais amavam estavam todas ali, menos meu pai, mas ele estava vendo aquele momento de uma forma ou outra, ele estava lá...de uma forma ou outra.

-Você está linda. Justin sussurra em meu ouvido, apenas sorrio.

Então o padre começa a falar.

-Justin Drew Bieber, você aceita Rachel Sky como sua legitima esposa?

Justin me olha e sorri.

-Aceito.

Meu coração quase sai pela boca.

-Rachel Sky, você aceita Justin Drew Bieber como seu legitimo esposo?

Olho para Justin e vejo tudo que nós passamos juntos como o trailer de um filme.

Sorrio.

-Aceito. digo sorrindo.

Justin coloca a aliança em mim, e eu coloco a aliança em Justin.

-Pode beijar a noiva.

Justin olha para mim com os olhos brilhando, ouço minha mãe chorar ao nosso lado, ele sorri, eu sorrio e ele me beija.

FIM

*ACABOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU :( Eu escrevi essa fic ano passado, por isso que está tão curta e tals, mas eu realmente espero que tenham gostado, e por favor, por favor mesmo... COMENTEM! digam o que acharam, por favor gente. Obrigado por terem lido essa fic :)*

p.s.: Ainda dá tempo de começar a ler Um Amor Proibido. A história de Jully e Justin, que envolve suspense e tudo que você pode imaginar! 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mais Que Um Sonho #13: Ele Está Voltando

-Alô? Rachel, aqui é o Justin, então, eu queria dizer que vou demorar mais uma semana para chegar ta bom? Tenho que resolver algumas coisas aqui, mas logo eu volto. Te amo princesa.

Isso que escuto quando vou ouvir as mensagens na caixa.

Dou um largo sorriso por saber que Justin está voltando.

-MÃE!dou um grito de cima da escada.

-OI FILHA. ela grita saindo da cozinha.

-Adivinha quem chega semana que vem...

-Quem? ela pergunta se fazendo de desintedida.

-O BIEBER! minha irmã grita pulando de dentro do quarto dela.

-Sabia. minha mãe falou.

-Por que não falou então?

-Aah.

Rimos.

Vou para o quarto de Hilary para conversar e passar um tempo com ela.

-Adivinha mana... ela diz.

-O QUÊ? digo quase gritando.

-T-O N-A-M-O-R-A-N-D-O HÁ!

-SÉRIO? NOSSA MANA, QUE FELIZ. grito

Ela ri

-Sim, já faz 1 mês. ela ri de novo.

-1 MÊS?

-É. ela cai na gargalhada.



1 SEMANA DEPOIS.



Acordo com o meu celular tocando, olho no visor, e leio "Justin Bieber", dou um sorriso bobo.

-Alô? digo

-Oi meu amor. ele quase grita.

-Justin, meu Deus, quando você volta? Eu não aguento mais ficar longe de você...

-Estou saindo aqui da cidade hoje, amanhã de tarde eu chego, à tempo de aproveitar o fim das férias com você.

-Que bom... ain.

-Então... amanhã quando eu chegar, eu vou ai matar a saudade.

-Não vai ter ninguém em casa...digo dando um sorrios malicioso.

-Melhor ainda...

-Então até amanhã, se cuida e eu te amo tá?

-Eu te amo.

Desligo.

Levanto da cama e começo a pular pelo quarto, sorrindo e cantando. Finalmente eu ia ver o meu Justin, ia tocar nele, ver o sorriso dele. As fotos no nosso álbum não adiantavam, precisava ver ele. Passei o dia limpando a casa, ela precisava...

No dia seguinte acordo com um beijo, abro os olhos e vejo Justin sorrindo para mim.

-JUSTIN! eu grito pulando no colo dele.

-Pequena...ele sorri

Começamos a nos beijar, enroscando nossas línguas.

*quem gosta dessa fic já pode chorar, ela ta chegando ao fim, tipo, esse é o penúltimo capítulo E SE NÃO TIVER PELO MENOS 1 COMENTÁRIO, acho que dai vocês não vão saber o final :( kkkkkkk v isso, bye*

Um Amor Proibido #18: O Troco

Acordo com o barulho da chuva fraca caindo lá fora, olho pela janela que está na cabeceira da cama, e observo algumas pessoas correndo, outras andando normalmente com seus guarda-chuvas. Levanto da cama e vejo que são 9:30 da manhã. Vou para o sofá e ligo a TV, procuro algo para comer, e encontro um pacote de chips dentro da mala. Começo a assistir um filme, as vezes escuto barulho de pessoas no corredor, o barulho da chuva fina caindo... Lembro de Justin, e penso no que ele estaria fazendo agora. Penso na possibilidade de ligar para ele e perguntar se está tudo bem, mas vim para Las Vegas para não pensar nele e em todos os problemas que eu deixei no Canadá. Sabia que a qualquer minuto ele ligaria, mas não arriscaria discar o número dele no celular, mesmo querendo e necessitando ouvir a sua voz. Depois de uma hora, a chuva para, e num piscar de olhos o sol aparece secando as ruas e as calçadas. Continuo sentada no sofá, quase pegando no sono, quando de repente alguém bate na porta do quarto, e grita: "Serviço de quarto!". Estranho, pois a voz era de um homem... uma voz familiar. Levanto e corro para abrir a porta, dou de cara com Gabriel.

-Serviço de quarto? pergunto me encostando na porta e erguendo minhas sobrancelhas.

Ele sorri.

-Belo pijama para se usar as 11:30 da manhã em Las Vegas Nevada quando se tem vários lugares perfeitos para visitar lá fora. ele fala rapidamente, e no final dá um sorrido de canto de boca. 

Me arrepio com a sua beleza.

Olho para as mãos dele, e vejo uma bandeja com suco e torradas... e uma rosa.

-Ah! Isso é para você. ele estende a mão e me entrega a bandeja farta de comida.

-Obrigado... Entre, venha comer junto comigo, é muita coisa para uma mulher pequena como eu.

Olho para ele e novamente ele sorri.

Sua beleza era encantadora. Seus cabelo eram perfeitos, seus olhos brilhavam sempre que olhavam para mim, e seu sorri totalmente branco me fazia derreter. 

Sentamos no sofá e ele se acomoda ao meu lado, coloco uma almofada no meu colo e apoio a bandeja em cima. Então Gabriel fala:

-Só tem um copo para duas pessoas.

Observo a bandeja e vejo que é verdade.

-Podemo dividir o mesmo copo... se você quiser. digo para ele.

-Tudo bem, sem problemas.

Por que teria problema se já nos beijamos e quase transamos na noite passada? Estranho ele chegar aqui como se nada tivesse acontecido. Ele não parece nervoso, e nem parece ter a intuição de fazer alguma coisa a mais a não ser tomar café comigo. Começamos a comer e assistimos TV. Lá fora o sol vai saindo, mas uma garoa começa a cair lentamente. Percebo que Gabriel está me encarando, como na noite passada, seus olhos brilham, e parece que um sorriso brota em seus lábios só de observar eu mastigando a bolacha e tomando o suco de maracujá no copo gigante que ele trouxe. Olho para ele de canto de olho, e rapidamente volto minha atenção para a TV quando percebo que ele continua a me encarar mesmo depois de eu olhar para ele. Depois de alguns segundos, ele vira os olhos para a TV e junto comigo assisti ao filme que está quase no final. Terminamos de comer. Algumas torradas e farelos ficam sobre os pratos, o copo de suco está vazio.  Coloco a bandeja na mesinha, e me encosto no sofá normalmente, como se ele não estivesse ali. Depois de alguns poucos minutos, Gabriel senta mais perto de mim, e sinto meu corpo estremecer, minhas mãos começam a soar, mas não faço nada, não falo nada, fico ali esperando para ver o que ele vai fazer. De repente sinto um dedo em meu queixo. Gabriel vira meu rosto em sua direção, e rapidamente cola seus lábios nos meus. Era um beijo quente e gostoso. Suas mãos encostam em meu rosto, e logo depois descem para o meu pescoço, afundando alguns dedos em meus cabelos que estão quase jogados para frente. Coloco minha mão em seu ombro, e sinto o beijo aprofundando mais ainda, ficando mais rápido. Ele se afasta.

-Você gosta disso né? ele me encara.

Fico quieta sem saber o que responder. Eu não o amo, mas gosto de sentir seu beijo. Não passa a mesma energia que Bieber, mas é bom, é gostoso, é aconchegante. Talvez sentisse isso por estar um pouco carente por estar longe de quem eu amo, e por descobrir que o meu amor me traiu com a minha amiga, e na verdade, não sei o que fazer.

-É legal. sinto minhas bochechas corarem.

-Legal? ele pergunta confuso. 

-Tudo bem... eu gosto. olho para baixo para não olhar em seus olhos.

-Jully... eu te amo. ele se aproxima novamente.

-Me desculpe Gabriel, mas eu... eu não te amo, eu amo Justin, mesmo ele estando no Canadá, mesmo ele tendo me traído, eu amo ele, sempre amei ele, me desculpe, mas esses beijos não significam nada. digo levantando e me afastando do sofá.

-Mas quase transamos na noite passada, e você aceitou sair comigo, você não recuou quando eu te beijei e diz ter gostado. Como você não sente nada? ele levanta e vem até mim, pegando em minha cintura.

Apoio minhas mãos no peitoral dele.

-Desculpe Gabriel. levanto os olhos, procurando os dele, que perderam o brilho que tinha antes.

-Jully. ele parece deprimido. Me dê uma chance... Você foi traída, dê o troco, mostre que você não é  fraca. seus olhos encontram os meus.

Ficamos nos encarando por alguns segundos, então desso meus olhos e encaro minhas unhas pintadas de azul. Eu amava Justin, sempre estive com ele, mesmo ele tendo me traído, eu não consigo pensar na possibilidade de ir para cama com outro cara, que mau conheço, e nem sei o sobrenome. Me sentiria uma puta se fizesse isso. Me sentiria culpada. Mas pensando bem... por que não fazer o mesmo, e trair Justin por uma noite?

Sorrio.

Os olhos de Gabriel se arregalam e o brilho volta.

Uma energia sobe em meu corpo, e eu tiro a blusa do pijama a jogando no chão. Ele encara meus peitos. Sorri maliciosamente. Tiro sua blusa e a jogo encima da minha. Começo a tirar a sinta que segura sua calça, e em seguida tiro sua calça também. Ele tira o sapato e o joga longe, fazendo ele sumir de vista. Gabriel parece empolgado com a ideia. Tiro minha calça e o empurro para o sofá. Subo em cima dele e começo a beijar sua boca, e sinto seu órgão exitar. Ele sorri. Eu sorrio. Ele tira meu sutiã e começa a chupar meus peitos. Então ele para e diz: 

-Vamos para sua cama? 

Não digo nada. Apenas levanto e vou em direção ao quarto, ele vem atrás de mim. Deito na cama e ele tira minha calcinha, coloca sua língua em minha vagina e começa a lamber. Fico exitada. Seguro sua cabeça mostrando que quero que ele continue com aquilo. Logo apoio minhas mãos em minhas pernas e ele para. Ele deita e eu tiro sua cueca. Subo em cima dele e começo a "cavalgar". Gabriel morde os lábios. Eu e ele estamos gostando daquilo. Vou mais rápido, e mais rápido. Então ele me faz parar. Ele senta e pede para mim sentar de frente para ele. Me encaixo, jogando minhas pernas para trás das costas dele, e ele começa e me beijar, e com suas mãos massageia meus seios. Coloco minhas mãos em sua cabeça e puxo seu cabelo. Ele começa a ir para frente e para trás, quando de repente ele penetra em mim. Solto um gemido fraco, mas exitante, e solto minha cabeça para trás. Ele tira seu pênis da minha vagina e eu caio para trás com as pernas abertas. Ele então começa a lamber minha vagina novamente. Sinto um prazer impressionante. Ele para e eu levanto da cama. Sorrio. Ele sorri e levanta também. Então ele chega perto, pega em minha cintura, me empurra para a parede, e diz: 

-Gostou? ele morde os lábios.

-Gostei. ele me apoia na parede e eu apoio minhas pernas em sua cintura. Sinto seu órgão me cutucando.

Sorrio. Mordo os lábios, e começamos a nos beijar novamente. Era um vício, era muito bom. Meu corpo se mexia para cima e para baixo, e Gabriel me segurava entre seu corpo e a parede. Nossas línguas dançavam em nossas bocas. Apoio meus pés no chão novamente e coloco minhas mãos em seu peitoral. Mordo seus lábios e me afasto.

-Amei. digo indo para cama.

*KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK TIREM AS CRIANÇAS DA SALA! n, mentira, só tem criança lendo isso ewgihewiogh ta parei, uma criança escreve isso #alok.... o que acharam desse capítulo que foi longo? sim, isso foi longo... meus olhos tão ardendo, pqp. Então, merece pelos menos 2 comentários???????? sim né? então comentem, obrigado <3*

terça-feira, 3 de julho de 2012

Um Amor Proibido #17: Quase Passando Dos Limites

Me entreguei ao beijo e correspondi todo o amor. Gabriel não passava a mesma energia que Justin, era diferente, eu não sentia prazer em beijá-lo, a única coisa que conseguia fazer enquanto nos beijávamos era pensar em Justin e como seria se ele descobrisse... mas então lembrei da razão de eu estar ali. Eu havia sido traída, duas pessoas que eu amava me traíram, e talvez eu não conseguisse perdoar nenhum deles.Ou perdoasse. Eu amava Justin. E ainda o amo. Gabriel se afasta e abre os olhos, eu o encaro, e ele quebra o silêncio:

-Desculpe. abaixa a cabeça. Eu... Eu não quis, me desculpe Jully.

-Tudo bem. sorrio tentando confortá-lo. Eu precisava experimentar novas bocas. começamos a rir.

-Vamos pra casa? Ta ficando tarde... e chato. diz ele olhando para as pessoas dançando.

-Ok, vamos. levantamos e andamos até a porta.

Gabriel chama um táxi e vamos até o hotel onde eu estava. Fico admirada com as luzes da cidade, os tipos de pessoas, tão diferentes umas das outras... O táxi para e descemos, vamos andando até a porta, passamos pelo hall e chamamos o elevador.

-Vai em bora quando? pergunta Gabriel.

-Não sei. digo pensativa. 

-Atá. ele parece triste.

O elevador para e eu vou para a porta do meu quarto, fico parada em frente a porta e Gabriel fica me encarando, depois de alguns segundos ele avança para frente, e pressiona seus lábios contra o meu. De novo. Sem saber o que fazer... sem saber se o empurro, ou se lhe dou um tapa, eu simplesmente o beijo também. Logo ele para e olha em meus olhos. E como se fosse uma droga. Uma fonte de energia. Como se o mundo estivesse acabando e ele precisava daquilo. Ele me beija de novo. Mas não era o beijo delicado que ele havia dado antes, era mais "bruto". Entramos para dentro do quarto e Gabriel começa a abrir o reco do meu vestido, deixando-o cair no chão e me deixando apenas de calcinha e sutiã. Ele tira seu tênis o deixa perto do vestido na frente da porta, vamos para o sofá, e Gabriel tira a calça e em seguida sua blusa. Paraliso. Penso em Justin. O que eu estava fazendo? Levanto do sofá rapidamente, e me cubro com meu vestido, jogo os tênis de Gabriel para ele, e digo:

-Vá embora, por favor.

-Mas Jully. ele suplica.

-Vá embora! grito.

Sem calçar o tênis, apenas colocou sua calça e foi para seu quarto.

Tranco a porta e corro para o banheiro. Tomo um banho rápido e coloco meu pijama. Sento no sofá e ligo a TV, então, meu celular toca, e leio "Justin" no visor. Sem perceber, eu sorrio. 

-Oi Justin. digo animada.

-Oi meu amor... você está tão animada. O que aconteceu? parece que ele vai rir, mas ele parece saber do que quase aconteceu.

-Am... nada não, só estou feliz.

-Tudo bem então.Só liguei pra saber se está tudo bem... eu te amo.

-Está tudo bem... e... logo estou voltando o.k.? 

-Sério? ele quase grita de alegria.

-Sim. sorrio. Eu te amo, mas agora preciso desligar, vou dormir.

-Tudo bem, boa noite meu amor.

Desligo o telefone e vou para a cama. Deito e não demoro muito para dormir.

*cansei dessa vida de puta ndidshgwneigwehjnu' n... pelo visto essa fan fic vai ter uma 2ª temporada né? i.i 2 comentários pro próximo? bye :)*

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Mais Que Um Sonho #12: Tudo Começa A Ficar Bem

-Justin te obedece né? Eu não...

-Por favor. dizia já fraca.

Ele fingiu que não me ouviu, e continuo a penetrar.

Escutamos alguém batendo na janela do carro.

Damen foi ver quem era e o que queria.

-Sorte sua que o guarda mandou eu tirar o carro daqui.

Saio correndo do carro, e avisto Julie saindo do carro do amigo de Damen. Nós duas saimos correndo para o estacionamente principal. Entramos no carro de Julie e vamos para minha casa.

Fomos para o meu quarto, ainda nervosas nos jogamos na cama.

-Eu não acredito. ela diz. Ligue para o Justin.

-Eu não posso.

-ELES QUERIAM NOS ESTUPRAR. ela grita.

-Fala baixo. digo

-Temos que dedar eles pra polícia. Eles podem estar fazendo isso com outras garotas.

-Você tem razão...

Dessemos até a cozinha e contamos para a minha mãe. No dia seguinte fomos à policia. Damen e seus amigos estavam sendo caçados, e iam para cadeia.



2 SEMANAS DEPOIS



Hoje começava as aulas. Justin ainda não voltou. Damen já estava atrás das grades. Estava tudo tão estranho, Justin não me ligava fazia duas semanas, minha mãe voltou a trabalhar e minha irmã já voltou a estudar. Eu estava me sentindo estranha, pesada. Minha vida estava virando de ponta cabeça.

Desso as escadas em direção a cozinha. Pego uma maçã e ando até o carro. Minutos depois estou entrando no portão da escola. O sinal toca. Entro na sala e sento bem no fundo da sala. Sorrio para meus velhos amigos e me acomodo, esperando o professor de matemática, entrar na sala, se apresentar e iniciar o ano.

A aula corre bem, até chegar, minutos antes do sinal, um bilhete bem embrulhado chega a minha mesa.


"Me encontre no final da aula, na pracinha da escola."


Olho ao redor, e não vejo ninguém me encarando nem nada.

O final da aula chega, e vou para a pracinha.

-Você continua linda. sinto alguém tocar meus ombros.

Viro e dou de cara com Christian, um velho amigo.

-CHRIS! dou um grito, jogo minha mochila no chão e o abraço. Chris, que saudades.

-Eu também estava com saudades. Acho que você nem me viu dentro da sala. ele ri

-Não mesmo...

Pego minha mochila e saimos até o estacionamento.

-Então, até amanhã. digo abrindo o carro.

-Até. ele beija minha bochecha.

Fico feliz de ver ele, fazia tempo que não nos viamos.

Vou para casa.

Tomo um banho, e vou assistir TV.

Depois de algumas horas minha mãe e minha irmã chegam.

-Oi. diz minha irmã.

-Como foi o primeiro dia filha?

-Foi ótimo. Encontrei Christian novamente.

-O CHRIS? minha irmã surta

-É...aquele que você sempre teve uma queda. riu

-Ééé...Hilary fica corada.

*GENTE GENTE GENTE TO FELIZ. O BLOG TEVE MAIS DE 300 VISITAS EM 1 DIA :O E AGORA VOCÊS TÃO COMENTANDO, GENTE, OBRIGADO MESMO :)) QUE TAL 2 COMENTÁRIOS PRO PRÓXIMO CAPÍTULO? sem comentário, sem próximo capítulo OBS: essa fic ta quase chegando ao fim :(:*

domingo, 1 de julho de 2012

Um Amor Proibido #16: A Primeira Noite Fora

Depois de tomar um banho rápido, passo uma maquiagem leve e coloco meu vestido preto tomara que caia bem justinho, procuro meu salto alto dourado com brilho, coloco-o e vou para a porta, onde Gabriel já está me esperando.

-Você está linda. ele diz olhando meu corpo.

-Obrigada. sorrio.

Entramos no elevador e em alguns segundos chegamos ao hall do hotel. Vamos até a porta e vários carros estão parados, alguns grandes, outros pequenos, e alguns táxi's também. Entramos no primeiro táxi, Gabriel deixa eu entrar primeiro, e senta no banco de trás comigo. Ele fala algo para o motorista, que logo liga o carro e acelera.

-De onde você é? pergunta Gabriel.

-Sou do Canadá. Você é daqui mesmo?

-Sim. Eu passei 2 meses no Canadá, mas resolvi voltar pra minha vida normal aqui mesmo.

-Essa é a sua vida normal? pergunto apontando pra fora do carro.

-Podemos dizer que sim. ele ri.

Riu também.

-Legal.

Depois de alguns minutos chegamos a uma casa grande, onde muitas pessoas saiam e vários carros paravam. Gabriel paga o motorista e sai do carro, pegando minha mão para me ajudar a sair também. Olho ao redor, e as luzes machucam meus olhos. Entramos no lugar e me assusto com o tanto de gente espremida lá dentro, a música alta deixava tonta, e as luzes faziam parecer que eu ia desmaiar. 

-Nossa, aqui é cheio. falo.

-Sim, mas eu sei de um lugar aqui que as pessoas não vão muito.

Ele sai andando e eu vou atrás.

Chegamos a uma sacada que tem um sofá grande, e um puf no chão. Sentamos no sofá, e Gabriel começa a falar:

-O que faz em Las Vegas?

-Vim arejar a cabeça, sair um pouco da vida chata que levo no Canadá. digo tentando não dar muitos detalhes.

-Só isso? ele pergunta parecendo saber da verdade.

Riu.

-Sim. Por quê?

-Por nada. ele abaixa a cabeça e seus cabelos castanhos brilham por conta das luzes que saem de dentro do salão.

Ficamos em silêncio. Então, meu celular toca.

-Alô. atendo sem ver quem estava ligando.

-Jully? era a voz de Justin.

-Oi Justin. digo tristemente.

-Que barulheira é essa? ele pergunta.

-Estou em uma balada.

-Atá. ele parece triste, mas calmo. Quando você volta?

-Não sei, mas não vou ficar muito tempo... não se preocupe comigo, por favor.

-Não dá! ele quase grita. Eu preciso me preocupar com você, é quase impossível não me preocupar com você, por que eu te amo, e me desculpe se eu fico ligando de mais, mas é que eu preciso saber como você está. Jully, por favor, volta rápido, eu não aguento mais, você sabe que eu não fiz aquilo, você sabe, por favor, me entenda. lágrimas começam a cair, e eu as seco rapidamente quando vejo que Gabriel me encara.

-Entenda Justin, um dia eu voltarei, mas não sei quando. E eu também te amo. sussurro. Mas agora preciso desligar.

-Tudo bem. diz ele. Tchau Jully.

-Tchau. desligo o celular.

-Posso perguntar quem era? pergunta Gabriel.

Sorrio.

-Meu ex... meu namorado. abaixo os olhos.

-Você ia falar "ex namorado"? ele ri.

-Ia. sorrio para ele.

-Por que não falou?

-Por que ele não é, eu acho. abaixo a cabeça. Mas então, vamos dançar?

-Claro. ele levanta e vamos até o salão.

Entramos no meio das pessoas e a música "Turn Up The Music" do Chris Brown começa a tocar. Me animo e começo a dançar. Enquanto eu dançava, Gabriel foi buscar bebidas para nós. Ali tinham muitas pessoas... de cabelos coloridos, compridos, curtos, umas pessoas mais calmas, outras mais extravagantes, algumas dançavam, outras ficavam nas mesas sentados apenas conversando, ou no sofá beijando alguém. As pessoas eram todas diferentes umas das outras... Alguns casas gay's se abraçavam, algumas lésbicas se beijavam, e ninguém parecia se importar, talvez ali, apenas ali, as pessoas respeitavam umas as outras. Gabriel me entrega um copo, e eu bebo sem pensar duas vezes. O gosto forte faz meus olhos arderem. Minha garganta dói. Sorrio. Continuamos dançando, quando a música para, e alguém diz: "Agora é pros casais, uma mais calma." Então começa tocar Beyoncé "1+1".

-Acho melhor eu ir sentar. digo rindo.

-Por quê? Vamos dançar.

Ele me puxa, e coloca seu braço ao redor da minha cintura. 

Sorrio e colocamos os copos em uma mesa mais próxima.

Voltamos para o meio da multidão e começamos a dançar abraçados.

Ao redor, meninas dançavam com meninas, casais dançavam juntos, e eu alguns saiam da pista para se sentar, pois não tinham ninguém para acompanhar na dança. Direciono meus olhos para Gabriel, e percebo que ele me encara com seus olhos lindos e brilhantes.

-Você é linda. ele diz sem mudar a expressão do seu rosto.

-Obrigado. fico corada.

 -Não tenha vergonha... é apenas a verdade. ele sorri.

Sorrio para ele e não falo nada.

A música acaba e os casais se separam para dançar animadamente de novo. Vamos para a mesa onde estão os copos, e Gabriel vai buscar mais bebida.

Um homem alto, musculoso, com cabelos pretos se aproxima de mim e senta ao meu lado, passa os braços ao redor do meu pescoço.

-Oi gata. diz ele, sua voz era rouca, e chata.

-Oi. levanto e sento do outro lado.

Ele vem atrás de mim, e me agarra.

-Me solta. digo começando a me irritar.

-Calma gostosa, deixa eu ficar aqui pertinho de você. ele põe a mão na minha coxa.

Dou um tapa na cara dele e levanto.

-Eita gata nervosa, vem aqui vem. ele levanta pra ir atrás de mim.

Gabriel chega e pergunta:

-O que está acontecendo?

-Essa gata não deixa eu... me aproximar. o cara diz, parecendo um lesado.

-Essa é gata é minha! Gabriel grita. Sai daqui seu idiota. 

O cara o encara, e sai sem falar nada.

-"Essa gata é minha."... Onde você arrumou isso? rio sentado ao lado dele.

-Falei isso pra ele ir em bora. Gabriel me entrega um copo..

Bebo um pouco.

-Atá. sorrio.

-Por que? Você quer ser minha gata?

-Am... eu não falei isso. rio envergonhada. 

-Será?

-Sim. rio falsamente. 

Começamos a conversar sobre as novas vidas, olhávamos as pessoas dançando, bebíamos e ríamos, falávamos sem parar, sorriamos um para o outro, e ele contava piadas e os minutos iam passando até que ficamos sem assunto. Fico ali sentada, ele ao meu lado, encostando sua coxa na minha minha, nossos braços serram um no outro, e eu fico arrepiada quando percebo isso. Sem eu perceber, Gabriel vira meu rosto em sua direção... e me beija. Lembro do primeiro beijo com Justin. Eu estava beijando outro.

*será que vai dar mais que um beijo? só vou postar o próximo se tiver pelo menos 2 comentários... bye*

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Um Amor Proibido #15: Longe De Casa

Ficamos parados ali, sorrindo idiotamente um para o outro, quando resolvo ir pegar refrigerante. Me dirijo até a geladeira, e pego uma garrafa de Guaraná. Olho para trás, e o vejo pegar alguma comida, quando de repente ele olha para mim, e rapidamente desvio o olhar e entro no elevador que estava com a porta aberta. Ele corre e entra também. Depois de alguns segundos, o homem misterioso diz:

-Qual é o seu nome?

-Am... Jully. sinto minhas pernas tremerem. E o seu?

-Gabriel. sua voz era extremamente doce, mesmo sendo grossa, mesmo causando arrepios...

O elevador para e abre a porta.

-Prazer em te conhecer... Gabriel. olho para ele e saio. Tchau.

-Tchau. escuto sua voz.

Entro no quarto, e fecho a porta, coloco a bandeja e a garrafa de Guaraná na mesa de centro. Corro para o banheiro e lavo meu rosto, ele estava ardendo, talvez por estar com vergonha, e medo. Volto para o sofá, ligo a TV e começo a comer enquanto assisto o filme "A Última Música". Depois de algumas horas, levanto e chamo o serviço de quarto para buscar a bandeja e levar a louça em bora. A tarde passou lentamente, e uma chuva fina começava a cair lá fora, olhando pela janela, dava para ver as luzes da cidade sendo acessas, os carros grandes e chiques andando para lá e para cá, entrando em estacionamentos, shoppings, cinemas, lojas de grife, tudo de bom que havia em Las Vegas, principalmente em casinos, que eram sempre cheios de gente. De repente Justin me vem a cabeça, seu sorriso, seu olhar, aqueles olhos cor de mel, que acalmavam, e me faziam sonhar, seu abraço, seus braços fortes, o prazer que ele transmitia para mim. Então, o celular começa a tocar, e meu estômago dói.

-Alô. 

-Jully, sou eu, Justin. sua voz era calma.

-Oi Justin. digo, no mesmo tom de voz dele.

-Você está bem? ele pergunta..

-Estou. sorrio, mesmo sabendo que ele não pode ver. E você? Está bem?

-Am... ele gagueja. Nã-Não sei, acho que sim. Só estou com saudades.

Fico em silêncio.

Ele está com saudades.

-Jully? ele interrompe meus pensamentos. Está ai?

-Oi, estou sim. 

-Me desculpe.

-Tudo bem, eu acho que lhe entendo. digo, tremendo.

-Eu te amo Jully, acredite em mim.

-Eu acredito em você, eu também te amo.

-Posso ir até a sua casa?

Não.

-Não... bem, não estou em casa. decido contar a verdade.

-Onde você está?

Fico em silêncio por alguns segundos, e quando percebo que ele vai falar, sou mais rápida e respondo:

-Las Vegas.

Agora ele fica em silêncio.

-Las Vegas Nevada? ele parece assustado.

-Sim, Las Vegas Nevada. digo normalmente.

-Vou até ai... me espere.

-NÃO! grito. Não venha Justin, por favor, fique ai, logo eu volto. Eu vim para cá para poder ficar sozinha, e pensar um pouco na vida, não quero dizer que não quero te ver, eu sinto saudades de você, mas acho melhor ficarmos assim... separados, pelo menos por um tempo. digo em um suspiro.

-Tudo bem. ele parece triste. Eu te amo.

-Eu te amo.

-Tchau. ele desliga o telefone.

Desligo o meu. E alguém bate na porta. Jogo o celular na mesa e corro até ela, olho no olho mágico... Gabriel?

Abro a porta.

-Olá Jully... desculpe incomodar, mas, gostaria de lhe convidar para ir em uma balada aqui perto.

Olho para o chão.

-Tudo bem, vou me arrumar,  me encontre aqui em 30 minutos.

-O.k., até depois. ele sorri e sai.

Fecho a porta e corro para o banheiro para tomar banho.

Estava decidida.

Ia aproveitar um pouco aqui.

Não iria fazer nada de mais... eu amava Justin.