segunda-feira, 28 de maio de 2012

Um Amor Proibido #8: Escondida

Entro no banheiro e tiro minha roupa, amarro meu cabelo em um coque, e ligo o chuveiro no frio. Sinto as gotas baterem brutalmente contra minha pele, assim escorrendo e caindo no chão, o inundando. Fecho meus olhos e levanto minha cabeça, fazendo com que a água caia diretamente em meu rosto. Alguns segundos depois eu me lavo e depois de alguns 20 minutos saio do banho, me seco, embrulho a toalha ao redor do meu corpo, abro a porta do banheiro e sinto o vapor bater em minhas costas, e o frio tomar conta do meu corpo. Vejo Justin procurando algumas roupas, então chego perto.

–Eu não tenho roupa.

–Aqui. ele levanta uma blusa grande. Acho que serve. ele faz uma careta.

–Tudo bem. pego de sua mão e sorrio.

Fico o encarando. Ele faz cara de confuso.

–Sério?. ele diz percebendo que quero que ele saia dali para eu me trocar.

–Tudo bem, fique ai. viro de costas e tiro a toalha.

Viro minha cabeça e observo Justin me encarar e morder os lábios. Rapidamente coloco a blusa roxa com branco que parece mais um vestido para mim.

Viro de frente.

–Ficou linda. ele me dá um beijo.

–Obrigado por me tirar de lá, obrigado por me deixar tomar banho, obrigado por tudo meu amor. o abraço sentindo seu calor.

Ele beija minha cabeça.

–Eu vou te ajudar sempre. Estarei aqui por você sempre. Conte comigo sempre. ele olha profundamente em meus olhos. Eu te amo tanto Jully.

Sorrio e ele sorri.

Nos beijamos loucamente.

Nossas línguas dançam, e se enrolam dentro de nossa bocas.

Ele pega em minha cintura e me aproxima de seu corpo.

Alguém bate na porta com força, fazendo Justin me soltar.

–Se esconda dentro do banheiro, rápido. ele diz nervoso.

Corro para o banheiro e tranco a porta. Estou tremendo.

Então escuto Robert dizer:

–Justin, Rose e eu estamos saindo. Ela quer comprar algumas roupas. Só vim avisar, fui. ele diz e escuto um barulho de porta fechando logo após de um "Ok", vindo da boca de Justin.

–Pode sair. ele bate na porta.

Destranco-a e saio.

–Isso é tudo culpa minha Justin. Eu peguei o celular, eu olhei, fui eu!. abaixo a cabeça.

–Eu não havia lhe contado nada. Acho que devo explicar. ele diz sentando no chão. Bem, faz uns 2 anos que terminei com Rose. Ela me usava como objeto sexual. E na mesma semana que terminei com ela, eu havia brigado com Robert, fazendo com que os dois se juntassem e se vingassem de mim. Bem, eles mataram uma mulher, e colocaram a culpa em mim. A polícia começou a me cassar, mas é claro, não me pegaram e esqueceram disso. Por isso, eu resolvi me mudar para o Canadá. Decidi morar em um lugar calmo. Eu não estou aqui fugindo da polícia. Você me entende?. ele olha em meus olhos.

–Entendo. engulo em seco levantando e puxando suas mãos fazendo-o levantar.

Me aproximo e o abraço.

–Justin, eu irei lhe ajudar, pode confiar em mim. Eu sei que você não matou ninguém, e nós iremos provar isso para a polícia. Não será difícil se tentarmos. O.k.?

Ele faz um sinal positivo, e apenas toca seus lábios aveludados nos meus.

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